quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Budapeste 27/11/2009 - 02/12/2009





























Depois de vários contratempos, autocarro perdido por chegar atrasado uns meros 5 minutos, finalmente parti para Budapeste numa 5a-feira á noite de comboio. Sou sincero ia com um pouco de receio, depois de ouvir vários mitos urbanos a desaconselharem por completo andar sozinho á noite pelos comboios do leste, falavam de assaltos, agressões e até de raptos, mas se querem que vos diga foi das viagens mais tranquilas e confortáveis que fiz, ainda conheci um polaco com o qual dividi a minha cabine, após 1 hora de conversa, cada um recolheu á sua cama, ui até adormecer foi uma questão de alguns minutos com a ajuda do meu livro "Até onde vais com 1000 euros" para aumentar mais um bocado o espírito aventureiro, e com o embalar da carruagem caí numa panóplia de sonhos coloridos sempre com Budapeste em mente. Após 8 horas de viagem e de dormida chego finalmente a Budapeste...
O Miguel como costume, sempre no local a tempo e horas, lá me esperava com uma quase directa em cima, ao que parece a noite tinha sido bem regadinha. Instalou-me, sempre com a sua enorme hospitalidade, e daí não perdemos mt mais tempo e siga conhecer Budapeste.
Não vou entrar em grande descrição sobre os monumentos e etc etc, deste 1º dia o que tenho a destacar é sem dúvida o rio que divide a cidade e a ponte que o atravessa (Chain Bridge), ainda passámos por umas Basílicas e a Casa do Terror (em memória das vitimas do holocausto), a noite era esperada com entusiasmo, 2manydjs nos estúdios da televisão húngara, as expectativas não foram destroçadas, o espaço era gigante, tinha várias salas com outros djs, e dps um mega anfi-teatro, tava tudo maluquinho pois era 1º vez desta dupla belga em budapeste, gostei bastante do ambiente pois via-se de tudo um pouco e notava-se que havia imensas nacionalidades espalhadas por lá, estava tudo para se divertir e não houve qualquer confusão (coisa tipica destes eventos), ah! também gostei da cerveja hungara, está aprovada ehehe.
Sábado a cabeça estava bem pesada, mas ainda houve forças para uns passeios pela cidade, a noite foi como uma espécie de desenjoo de discotecas, finalmente um concerto de reggae, barzinho bem simpático este Budapest Jazz Club, bem ñ foi a mesma coisa dos que vejo em Portugal, mas foi engraçado ver a mistura de inglês e húngaro aliado a um saxofone que dava um toque mais dançável, ainda fomos até ao szimpla ,com mais um pessoal português de erasmus por lá, um bar mt alternativo agradável para uma conversa.
Domingo, de manhã/meio-dia uma escalada até á Citadella, a vista panorâmica pela cidade valeu pelo esforço e cansaço da subida, umas fotos aqui e acolá, uma queda monumental do miguel tudo por uma foto daquelas á filme. O final de tarde estava guardado para um momento zen, termas!!! Mas eram umas termas muito particulares, ao ar livre, e a temperatura claramente não passava dos 5/6ºC, mas ao entrar lá dentro, que maravilha, suponho que estivemos lá umas 5 horas, mais coisa menos coisa, posso dizer que vi coisas dentro daquela piscina so para maiores de 18, mas claro que não vou entrar em pormenores.
2a-feira, mais uns passeios turisticos, Castelo de Buda, Fishermen´s Place e o mercado de natal de budapeste, onde bebi um delicioso vinho quente e me deslumbrei com as barraquinhas com todo o artesanato possivel e imaginário. Mais uma muito aguardada noite, uma festa de erasmus finalmente!! Morrisons bar era o destino, e obviamente claro que adorei pq a cerveja era quase dada, e aquilo estava literalmente cheio, para uma 2a ñ é muito normal mas parece que ali é a noite oficial de erasmus, ou seja conheci mais umas quantas nacionalidades, desde romenas a japonesas, sem dúvida a minha noite de eleição destes dias em budapeste.
3a feira, último dia, and a big hangover, o dia foi desinteressante percebe-se porquê, á noite ainda houve tempo de ir a uma tasca, beber um shot de absinto preto, que pôs o meu figado KO por 1 semana.
Mais uma vez ia perdendo o autocarro, aqui tenho de agradecer a atenção do Miguel, senão tinha ficado pelo caminho mais uma vez, mas ainda hoje penso que devia ter perdido o bus em budapeste, pois á vinda para Cracóvia, fiz a pior viagem da minha vida, um mini-bus com 10 pessoas, espaço nulo ainda por cima ao lado de um velho que ja não tinha barba na cara mas sim cabelo e comprido por sinal e porque n há 2 sem 3 ocupava 1 banco e meio, resumindo foram 8 horas sem dormir com uma bela dor de costas.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Our Home (Versão arrumadinha)










Berlim 12-15 Novembro




















































Berlim foi sem dúvida uma viagem marcante, fiquei bastante impressionado com o que vi, uma cidade que alia o moderno ao alternativo, se tivesse mar era aqui que queria viver uma temporada da minha vida. A viagem até Berlim foi dura, pois há boa maneira portuguesa eu e o petiz fomos os ultimos a chegar ao ponto de encontro, muito por culpa de termos sido abordados por 2 sem-abrigo que por certo não procurariam fazer novas amizades. Ficámos com os piores lugares do bus, mas ñ fiquei muito preocupado pois tinha sido prometida uma bus party até berlim, mas tal ñ foi possivel devido as possiveis encontros com as autoridades pelo caminho, então a certa altura 90% do autocarro já dormia profundamente e eu sem conseguir pregar olho. Depois de 8 horas de viagem e 1 hora dormida e com as costas do avesso, foi guardar as tralhas no hostel e partir para a descoberta em Berlim. O 1º dia começou com um belo dia de sol, mas depressa se tornou num dia chuvoso, foi um tipico dia de turista asiático, Portas de Brandeburgo, Checkpoint Charlie, Muro de Berlim Parte Norte(o mais danificado), e mais uns monumentos... O final de tarde foi reservado para descansar e dps siga para a noite, 1º com um hostel party num dos quartos, deu para conhecer novo pessoal, levaram-nos a um bar um pouco suspeito, o ambiente era alternativo mas de certo modo alternativo de mais, era um misto de holligan com motard, só alguns erasmus se mantiveram no local, e eu segui viagem com o resto para uma zona que fazia lembrar santos em lisboa, muita gente na rua, tudo a beber, fomos para uma mega disco penso que se chamava Soda, muito ao estilo de Kadoc, tudo em grande, 2 ou 3 pisos, 3 ou 4 pistas, um ambiente muito miscelâneo... A noite foi bem porreira, pena a cerveja ser um pouco cara, há saída fui abençoado com uma espécie de bifana, soube-me pela vida, ainda presenciámos uma operação policial mesmo á filme, só por uns simples desacatos no metro.
2ºdia, cabeça pesada, mas ansiosa para ir conhecer Berlim alternativa, impressionou-me o graffiti do astraunauta, parece que á noite há uma bandeira que faz sombra através de uma luz e então reflecte no graffiti e onde demonstra a ida á lua. Curioso também uma casa de madeira com uma horta incluída, construída no meio da cidade, ao que parece o casal de velhos que vive lá é muito emblemático por aquelas bandas. A praia improvisada junto do Muro de Berlim (parte sul) apesar de muito underground achei piada, o Muro de Berlim está simplesmente genial com aquela quantidade toda de graffitis, o dia foi preenchido com uma ida a um mega skate-park indoor, onde deu para ver que a miudagem alemã empenha-se nisto, com a hora de jantar a aproximar-se ainda fomos a uma casa cultural que em tempos foi um complexo de piscinas, adorei, pois dentro daquele espaço criaram várias exposições alternativas e da piscina fizeram uma espécie de pista de dança com um dj cá em cima e há volta uma feira com bancas de materiais de artesanato, mais alternativo que isto é dificil. Há noite fiquei expectante pois tinha falado com o guia e ele tinha-me falado de uma festa com balkan music, conclusão queria uma noite num sitio alternativo diferente da noite de Cracóvia, para desilusão minha fomos para uma discoteca 100% americanizada, a noite até nem foi má de todo, fomos para a pista de oldies(apesar de já estar um bocado enjoado dos billie jeans e etc..), a risota da noite foi sem dúvida o mini chinoca dançarino com as suas 2 acompanhantes descacadas em cima do bar. O último dia foi curto, fomos até a uma torre gigante onde se via Berlim em 360º, via-se a cidade no seu pleno, grande vista sem dúvida, depois foi almoçar e voltar para a Polónia.

Em resumo, só ficou mesmo a faltar uma noite mais alternativa.